Trabalhadores da rede varejista norte-americana cruzaram os braços ontem (5/9), nos Estados Unidos. Ao menos 15 manifestações foram organizadas em cidades americanas. A categoria exige melhores salários, boas condições de trabalho e recontratação de trabalhadores demitidos. A dispensa de funcionários no início do ano, alegam, foi motivada pela participação em protestos anteriores por melhores salários.
Um funcionário e duas dessas pessoas dispensadas chegaram a ser presos em Nova York. Após irem ao escritório do Walmart na cidade para entregar sua lista de reivindicações, os três tiveram a conduta classificada como “desordeira” pela polícia – informou a Bloomberg.
Os ativistas haviam estipulado em negociações anteriores o dia 2 de setembro (Dia do Trabalho nos Estados Unidos) como data limite para serem atendidos.
São mais de 1 milhão os trabalhadores da rede Walmart, que recebem U$ 12,83 por hora na média. Ativistas exigem revisão do valor que alcance renda anual mínima de U$ 25 mil para eles. O gasto calculado pelos manifestantes seria de U$ 17 bilhões.
No Brasil, em maio, o Walmart também teve de lidar com o descontentamento de seus contratados. Sem relógio para marcar ponto – a empresa diz que o aparelho estava apenas quebrado -, um grupo de 250 pessoas protestou contra carga excessiva de trabalho.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo