A participação dos produtos de marca própria no faturamento dos supermercados brasileiros avançou somente 0,2 ponto percentual desde 2010. De acordo com dados de uma pesquisa feita pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) em conjunto com a Nielsen e a Kantar Worldpanel, a representatividade desse tipo de produto passou de 4,6% em 2009 para 4,8% em 2010 e para 4,9% em 2011.
O resultado, segundo a entidade, é reflexo do maior poder aquisitivo dos brasileiros, especialmente das classes emergentes, que nos últimos três anos passou a priorizar a experimentação de marcas nunca antes consumidas. Foi justamente essa parcela da população que alavancou as compras em 2011. O aumento no consumo de unidades foi de 1,3% na classe D e E, de 1,2% na classe C e de 1% nas classes A e B. A forte presença do componente aspiracional na decisão de compra do consumidor ainda deve exercer uma expressiva influência no crescimento das marcas próprias projetada para os próximos anos.
Outra tendência é a presença cada vez maior dos mercados de bairro, que conseguem oferecer preços até 48% mais baratos em comparação aos supermercados e hipermercados. O faturamento dos supermercados brasileiros atingiu a cifra de R$ 224,3 bilhões em 2011, alta de 4,4%.
(Por Meio & Mensagem) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo