Durante a evolução do e-commerce brasileiro a blackfriday é uma referência em promoções e data comemorativa, inspirada nos modelos americanos de promoções. Como somos um país de adaptações e mesmo de criação de novas oportunidades, a blackfriday pode também ser chamada de blackmonth, blackweek, em fim, vários outros nomes criados para aumentar o faturamento em período pré e pós a data real da blackfriday.

Segundo dados E-bit/Nielsen 2018, as vendas no blackfriday chegaram a marca de R$ 3,5 bilhões nos quatro dias de Black Friday em 2018, alta de 25% em relação a 2017, aponta a Ebit/Nielsen*.

Já o número de pedidos cresceu para 6,14 milhões. Considerando apenas os dados até o fim da sexta-feira (23), o tíquete médio expandiu 8% para R$ 608. O número de consumidores únicos (que fez ao menos uma compra online) cresceu 9% em relação ao ano anterior, para 2,41 milhões.

O número superou a expectativa da Ebit/Nielsen, que previa alta de 15% no faturamento para R$ 2,43 bilhões, 3,76 milhões de pedidos (+6,4%). O valor do tíquete médio ficou em linha com o que estava previsto. Os dados incluem as vendas realizadas na quinta-feira, véspera do evento.

Grandes números para um mercado brasileiro que tenta retomar o seu crescimento. Cabe pensar alguns pontos no processo de vendas, pois realmente as vendas aconteceram com esforços de marketing multiplicado, blackfriday agora não é só o dia, mas sim um mês antes, semanas antes, o dia e até mesmo semanas depois.

A comunicação antecipando a Blackfriday exige investimentos pesados de comunicação e estratégias de vendas; aumentando o dispêndio de recurso que poderiam ser usados na data da Blackfriday. Quando multiplicamos estes investimentos em diversas datas pré e pós blackfriday, construindo vendas com produtos de menor ticket médio e menor volume de vendas, como citado pela Ebit/Nielsen, gerando maiores perdas financeiras.

Podemos pensar a data para construirmos bases de dados que sejam utilizadas para vendas usando um programa de relacionamento que realmente beneficiem sem prejudicar o cliente, afinal o nosso melhor capital é a força do relacionamento com os nossos clientes.

Outra forma de capitalizarmos a data da blackfriday, pode ser sempre uma compra antecipada, onde o cliente paga uma taxa para conseguir os melhores descontos do dia. Somente as pessoas pré-cadastradas terão acesso ao site de forma fechada (logada) nas primeiras horas do dia da blackfriday, garantindo exclusividade para o cliente, aumentando faturamento para o varejista e construindo valor para a data do blackfriday, porque afinal blackfriday como se diz é somente 1 (uma) sexta feira somente.

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*As vendas computadas pela Ebit/Nielsen são B2C, de produtos novos e realizadas através do e-commerce. Não estão inclusas passagens aéreas, serviços de entrega ou transporte nem venda de veículos.

(Por Prof. Alexandre Marquesi) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, E-commerce, Black Friday, Alexandre Marquesi