Segundo informações, cinco companhias estão de olho no portfólio da Brasil Foods (BRF) (A empresa teve de abrir mão de marcas e ativos para concretizar a fusão com Sadia). Segundo informações, a empresa recebeu sondagens de três gigantes da indústria: JBS, Marfrig e Tyson – e de dois fundos de private equity. Ainda de acordo com as fontes próximas às negociações, também poderiam entrar na briga investidores árabes e chineses.
Marcas e ativos valiam R$ 1,7 bilhão
Ele afirmou que não há ofertas formais na mesa, mas admitiu que recebeu telefonemas de interessados nos últimos dias. Pelo acordo assinado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a BRF será obrigada a vender marcas e ativos que equivalem a uma receita de R$ 1,7 bilhão, ou 7,5% do faturamento líquido total. O comprador terá de se comprometer a garantir os empregos por seis meses e manter os contratos com fornecedores. O acordo determina um prazo para a venda dos ativos, que foi mantido em sigilo a pedido da BRF, que teme perder poder de negociação com os compradores. “Só posso dizer que essa venda não vai ocorrer este ano. Só em 2012”, disse Fay.
Quem fizer a maior oferta, leva
O presidente da BRF também garantiu que vai vender para “quem pagar mais”, independentemente da nacionalidade da empresa, ou se vai representar um forte concorrente. “Não tenho preferência. Se for uma estrangeira que pagar mais, nós venderemos”. O Cade gostaria que todos os ativos fossem vendidos a um único comprador, o que ajudaria a criar uma nova empresa capaz de rivalizar com a Brasil Foods.
(Por O Estado de S. Paulo)