Quatro entre 10 brasileiros reduziram a quantidade do que compram para continuarem consumindo os mesmos produtos e as mesmas marcas. A informação é da MeSeems, que pesquisou os hábitos dos brasileiros diante do cenário de dificuldade econômica. Entre os entrevistados, apenas 17% não alteraram seus comportamentos, 30% migraram para itens mais em conta e 13% deixaram de consumir a maioria dos produtos e serviços. A pesquisa foi realizada entre 12 e 15 de junho. O público-alvo para este estudo é composto de homens e mulheres, de idades entre 18 anos e 40 anos, das regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Os usuários fazem parte das classes sociais A, B e C, segundo o Critério Brasil 2015.
Segundo a avaliação, 86% dos respondentes consideram compras de mantimentos no supermercado alta prioridade, seguido de medicamentos na farmácia, com 75%. Já o consumo de roupas/calçados (62%) e artigos de beleza (56%) tem uma relevância média, seguido de ir ao bar com amigos (53%), frequentar cinema ou teatro (52%) e viagens de lazer (51%). São consideradas prioridades baixas: compra de imóveis novos ou seminovos para morar ou investir (45%) e a compra de veículos novos ou seminovos (38%).
As expectativas com o cenário econômico brasileiro são pessimistas no curto prazo: 35% dos entrevistados estão pessimistas, 30% muito pessimistas, 18% indiferentes, 13% otimistas e apenas 4% muito otimistas. Já no longo prazo, 28% disseram estar otimistas, 23% indiferentes, 22% pessimistas, 18% muito pessimistas e 8% muito otimistas. Os homens estão mais otimistas no longo prazo que as mulheres, com 30%, ante 26% do público feminino.
(Por Mundo do Marketing) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM