A Xiaomi, segunda maior fabricante de smartphones da China, de acordo com o ranking do primeiro trimestre da consultoria IDC, anuncia oficialmente, nesta terça-feira (30.06), sua chegada ao Brasil. Em evento no Theatro NET, em São Paulo, o brasileiro Hugo Barra, ex-responsável pelo Android no Google e hoje vice-presidente internacional da Xiaomi, deve apresentar acessórios e ao menos dois celulares: o smartphone de 5,5″ Redmi Note e o smartphone de 4,7″ Redmi 2, ambos já homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Ainda pouco conhecida dos brasileiros, a Xiaomi tem sido notícia frequente em diversos países da Ásia. Na Índia, em três meses de atividade, a empresa conquistou 4% do mercado de smartphones e entrou para a lista das cinco principais marcas do país – mesmo com a suspensão temporária da venda de um de seus modelos em razão de um conflito de patentes com a Ericsson. Lá, a marca conseguiu vender, em cinco meses, 1 milhão de aparelhos.

Além de China e Índia, a empresa está presente em Taiwan, Indonésia, Cingapura, Malásia e Filipinas. A companhia atua também nos Estados Unidos, mas vende apenas acessórios no país, como os Mi Headphones e as pulseiras Mi Fitness Band.

Os eventos de lançamento da empresa são, geralmente, marcados por alvoroço. Jovens com camiseta da empresa e adereços luminosos gritam alto quando o CEO da empresa, Lei Jun, sobe no palco, segundo relatos da imprensa internacional. Os aparelhos, cujas vendas são sempre feitas pela internet, acabam em poucos minutos, num esquema de “venda-relâmpago” em que é necessário se cadastrar previamente para ter a chance de comprar o smartphone.

Apesar de a empresa mal ter chegado ao Brasil, já existem aqui mais de 2 mil usuários da MIUI, a interface de usuário da Xiaomi que funciona sobre o Android, segundo fontes do setor. Ela funciona como uma camada personalizável no telefone e pode ser baixada também em aparelhos Android de outras marcas, como Motorola e Samsung.

Na China, a Xiaomi só perde para a Apple. A marca americana tem 14,7% do mercado de smartphones chinês, enquanto a chinesa tem 13,7%, segundo levantamento da IDC para o primeiro trimestre de 2015.

(Por Eletrolar.com) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM