A varejista britânica divulgou hoje (22/4) que teve prejuízo anual de 6,4 bilhões de libras (9,5 bilhões de dólares), o pior em sua história de 96 anos, após consumidores deixarem de frequentar a rede e a forçarem a realizar uma baixa contábil no valor de suas lojas.
Afetado por um escândalo contábil e uma guerra de preços motivada pelas varejistas mais em conta Aldi e Lidl, o supermercado realizou uma baixa contábil de 7 bilhões de libras no valor de seu negócio para refletir encargos com restruturação e as menores vendas de suas lojas.
A perda estatutária é uma das maiores na história das empresas britânicas.
“O mercado ainda está desafiador e não estamos esperando nenhum afrouxamento nos meses à frente”, disse o presidente-executivo da empresa, Dave Lewis, ex-executivo da Unilever que impressionou investidores com sua atitude decisiva desde que entrou na empresa em setembro.
Analistas afirmaram que os resultados anuais ficaram em linha com as expectativas, mas que a baixa contábil foi maior que o previsto.
O chamado “trading profit” da Tesco, semelhante ao lucro operacional, ficou em 1,4 bilhão de libras, em linha com a meta da companhia, mas menos da metade dos 3,3 bilhões de libras registrados no ano anterior e um terceiro ano consecutivo de baixa.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM