A varejista especializada em frutas, legumes e verduras inaugura sua primeira loja em São Paulo, no bairro do Brooklin, amanhã (dia 28/11). Os paulistanos que chegarem cedo poderão até estranhar os funcionários batendo palmas e agradecendo a entrada dos primeiros clientes. Mas é assim que ocorre diariamente nas 24 lojas do grupo – criado há 23 anos -, que transformou o sacolão da esquina numa rede com faturamento de R$ 450 milhões em 2011. Este ano, a estimativa é faturar R$ 650 milhões e, em 2013, R$ 840 milhões.
A entrada em São Paulo já foi tentada em 2008, mas o sócio local não quis investir muito na expansão e o grupo então preferiu esperar. Nos últimos três anos, a companhia se reestruturou, adotou políticas de governança corporativa e vendeu, em agosto de 2010, 30% do seu capital para o FIB Brasil, fundo administrado pela BR Investimentos.
Com dinheiro em caixa e sem necessidade de um novo parceiro, vai chegar a São Paulo com quatro lojas, além da aberta no Brooklin. As outras três já estão em obras nos bairros do Itaim, Moema e Paraíso. Todas as unidades, com tamanho entre 500 m2 e 700 m2 de área de vendas, devem ser inauguradas no começo do ano que vem.
“Depois que nos reestruturamos e recebemos o aporte de capital pudemos montar melhor a operação”, diz o presidente do grupo Tiago Miotto. O objetivo para o mercado paulista é ambicioso. “A ideia é duplicar o tamanho da rede com as lojas no Estado”, conta Miotto. “Serão de seis a oito novas lojas por ano”, prevê. O investimento médio anual será de R$ 50 milhões a R$ 60 milhões.
O objetivo é também abrir lojas nas grandes cidades do interior. “Nosso projeto não se restringe à capital. Estamos procurando espaços em Santos e Campinas, por exemplo. Em cidades onde o potencial populacional nos mostre um mercado interessante”, diz o presidente da rede. Hoje, a rede tem 16 lojas no mercado carioca, três em Niterói, quatro no interior do Rio e uma no Espírito Santo.
Nos últimos dez anos, o grupo se expandiu e passou a vender também outros produtos: pães, biscoitos, laticínios, carnes e até massas congeladas.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo