Depois de registrar em 2013 a primeira queda de vendas de veículos em uma década e de perspectivas pouco animadoras para este ano, o Brasil segue atraindo novas montadoras. Dois grupos chineses, a Geely e a BYD têm intenção de abrir fábricas locais, a primeira para a produção de automóveis e a segunda para fazer ônibus elétricos.

O presidente da Geely International, Lin Zhang, disse ontem que definirá o projeto da fábrica até o fim do ano. “Estamos avaliando que tipo de veículo produzir”, explicou. As opções são uma unidade com capacidade para 20 mil utilitários esportivos (SUVs) ao ano ou uma fábrica maior, para 150 mil carros, incluindo compactos.

O valor a ser investido vai depender dessa decisão. Executivos do grupo, que é dono da sueca Volvo, já visitaram Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Bahia e São Paulo – que tem a preferência do parceiro brasileiro no projeto, o Grupo Gandini, também representante da coreana Kia Motors no País.

Entre este ano e 2016, oito fabricantes inauguram unidades no Brasil, num total de quase R$ 5 bilhões em investimentos. Segundo fonte do governo de São Paulo que negocia a instalação da unidade, a BYD reserva pouco mais de R$ 200 milhões (US$ 100 milhões) para um projeto local, ainda embrionário.

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