As vendas em farmácias alcançaram R$ 16 bilhões nos primeiros sete meses do ano, divulgou nesta quarta-feira, 11, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).
O resultado representa elevação de 12,51% na comparação com o apurado no mesmo período do ano passado.
O resultado, apesar de positivo, está aquém da média de crescimento do varejo farmacêutico nos últimos anos. O setor vinha crescendo em torno de 15% a 16% ao ano, de acordo com a Abrafarma.
O faturamento com itens como produtos de higiene e cosméticos cresce em ritmo maior do que o com medicamentos. As vendas de remédios subiram 10,45% de janeiro a julho na comparação com o ano anterior, alcançando R$ 10,9 bilhões. Já os não medicamentos cresceram 17,21%, chegando a R$ 5 bilhões.
Dentro da categoria de medicamentos, os genéricos se destacam. A venda desse tipo de remédio cresceu 11,74%, chegando a R$ 1,9 bilhão. As vendas por meio do programa Aqui Tem Farmácia Popular alcançaram R$ 289 milhões em sete meses, crescimento de 11,02% na comparação anual.
O total de lojas das grandes companhias de varejo farmacêutico também cresceu. Os 32 associados da Abrafarma somavam 4,8 mil lojas ao fim de julho contra 4,5 mil no mesmo mês do ano passado. A
Abrafarma representa as principais varejistas do ramo, como a Raia Drogasil, a DPSP (Drogarias Pacheco e São Paulo), Brasil Pharma e Pague Menos. As redes associadas representam cerca de 40% das vendas de medicamentos do Brasil, de acordo com a entidade.
(Por Exame) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo