O consumo deve saltar 10% este ano e atingir 34% do PIB (Produto Interno Bruto), ou R$ 1,55 trilhão, segundo estimativas do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência.
O primeiro lugar no ranking da demanda de consumo deve ficar com os gastos com aquisição, manutenção, taxas, seguro e combustível do automóvel particular, que vão somar R$ 278 bilhões, ou 18% do total. A classe B será responsável por mais da metade do gasto nesse item (51,6%).
Em segundo lugar vem a alimentação com 16% do total, ou R$ 250 bilhões – número que pula para R$ 378 bilhões se forem consideradas também as refeições fora de casa. Contando apenas a alimentação em domicílio, a classe C lidera com folga, com participação de 48,3%.
O vestuário leva a terceira posição, com total de consumo em R$ 128 bilhões, ou 8% do total. A classe A é responsável por apenas 11,7% do gasto nesse item – o grosso fica com as classe B e C, responsáveis por 39,8% e 40,4% do total, respectivamente.
De forma geral, os números mostram que artigos básicos ainda dominam a pauta de consumo. De acordo com a diretora de geonegócios do IBOPE Inteligência, Márcia Sola, “em geral, a família brasileira gasta a maior parte da renda com produtos essenciais, deixando em segundo plano o lazer, já que o consumo desses itens compromete grande parte da renda do domicílio”.
(Por Exame) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo