É o que informa o índice medido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). O consumidor, que antes das manifestações se sentia um pouco mais confiante com relação à economia em razão do alívio nos preços dos alimentos, inverteu o sentimento.

O atípico mês de junho, com manifestações que se espalharam pelo País, abalou a confiança e tornou mais incertas as perspectivas para a indústria e para a economia brasileira. De acordo com o levantamento, o medo do desemprego, embora continue em níveis baixos, cresceu 3,3% do primeiro para o segundo trimestre.

Entre 11 e 19 de junho, quando houve maior adesão às passeatas, a sondagem da FGV (Fundação Getúlio Vargas), que mede a percepção quanto à situação econômica, caiu 9,3% em relação ao período entre 31 de maio e 10 de junho, quando havia subido 3,2%. O mesmo aconteceu com os empresários da indústria, que ensaiavam melhora na confiança em maio e atingiram, no mês passado, o maior índice de pessimismo desde julho de 2012, segundo a CNI.

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo