A exigência será do governo, segundo afirmou Aldo Mendes, diretor de Política Monetária do Banco Central. As empresas que vão operar com pagamentos móveis, por meio de suas redes, deverão ter um padrão mínimo de funcionamento e confiabilidade, para que o cliente não fique, por exemplo, sem sinal para fazer sua transação financeira por celular.
Mendes deu como exemplo o STR (Sistema de Transferência de Reservas), pelo qual são feitas transferências por meio de TEDs e que têm 99,8% de disponibilidade. “Você pegou um táxi e fez a transferência para o motorista. Ele baixa o pino e não deixa você sair enquanto o dinheiro não entrar na conta dele”, afirmou o diretor, exemplificando o que não poderia acontecer nesse sistema.
Segundo Mendes, a experiência internacional mostra que, primeiro, deve estar disponível um sistema para transferências entre contas bancárias. Em um segundo momento, pagamentos a comerciantes, que exigem tecnologia mais avançada, e quitação de contas de consumo ou boletos. O terceiro passo seriam os pagamentos feitos pelo governo de benefícios sociais.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo