Mais de 800 milhões de sacolas plásticas deixaram de ser desperdiçadas no varejo brasileiro em 2012, segundo o levantamento realizado pela Plastivida – Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, junto com a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief) e o Instituto Nacional do Plástico (INP), entidades responsáveis pelo Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas.
A pesquisa revela que o Programa contribuiu com a redução acumulada de 5,8 bilhões de sacolas plásticas no Brasil, nos últimos cinco anos. Isso significa que houve uma diminuição de 32,4% no volume de sacolas plásticas produzidas em 2007, ou seja, maior que a meta estipulada pelo Programa, que era de 30% em cinco anos.
De acordo com os organizadores, os resultados do Programa são perceptíveis desde a sua implementação, em 2008. Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Recife, Blumenau, Florianópolis e o Distrito Federal, entre outras, contam com ele e já vêm mostrando uma grande evolução na redução do desperdício e na educação ambiental no varejo, em parceria com a indústria. Segundo o monitoramento da efetividade do Programa de Qualidade, em 2007 o Brasil consumia 17,9 bilhões de sacolinhas e encerrou 2012 consumindo 12,1 bilhões.
“Estamos extremamente satisfeitos com os sólidos resultados do Programa, pois além das metas alcançadas, conseguimos abrir o diálogo com a sociedade e promover a educação ambiental, o que traz resultados perenes”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida e do INP.
O Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas tem como proposta a educação ambiental e o consumo responsável. E seu objetivo é criar uma espécie de aliança voluntaria, liderada pela indústria, com o envolvimento de grandes redes varejistas, no sentido de oferecer gratuitamente ao consumidor sacolas plásticas mais resistentes e com qualidade, em conformidade com a Norma ABNT 14.937/2010. “Acreditamos na conscientização e não na proibição, no uso responsável e não em banimento, e que indústria, varejo, associações de defesa do consumidor e do meio ambiente, e governo devem atuar em conjunto para o benefício da sociedade e do meio ambiente, completa Bahiense.
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