As principais varejistas brasileiras devem manter a aposta em planos de expansão orgânica agressivos para 2013, apesar de algumas não terem cumprido as metas traçadas no último ano, como forma de driblar a persistente desaceleração no ritmo de crescimento de vendas.
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, este ano ainda será propício para a expansão das companhias, que devem manter a estratégia vista nos últimos anos de garantir boa parte do aumento de receita proveniente de novas lojas, ao passo que as vendas comparáveis seguem fracas.
“Em linhas gerais deve haver um crescimento orgânico forte ainda… Todas as empresas querem focar em rentabilidade, que naturalmente deverá vir em função da diluição das despesas e menor representatividade das lojas novas”, disse a analista Júlia Monteiro, da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
A maturidade de novos pontos de venda costuma levar de três a cinco anos, dependendo da unidade, e representa uma melhoria de margens para as companhias, além de diluição de despesas como as de logística e melhor negociação com fornecedores.
Somado a isso, se consideradas as maiores varejistas que têm capital aberto, o desempenho das vendas pelo conceito mesmas lojas –que leva em conta aquelas em operação há pelo menos 12 meses– deixou a desejar no ano passado, com crescimento de um dígito apenas e bem inferior ao apurado em anos anteriores.
O Grupo Pão de Açúcar apresentou vendas comparáveis (mesmas lojas) 7 por cento maiores em 2012, nível inferior ao do ano anterior, quando houve alta de 8,8 por cento.
A Cia Hering apresentou vendas mesmas lojas negativas no quarto trimestre na comparação anual, com variação negativa de 0,2 por cento, motivando forte queda de suas ações na Bovespa.
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(Por Exame) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo