A expectativa prevista pelo IAV-IDV é de que haja uma alta de 7% nas vendas deste mês, e de 9,8% e 8,8% em novembro e dezembro.
Além disso, o Instituto informa que a alta de 5,3% ocorrida em setembro se deveu ao crescimento que continuou a ser sustentado pela expansão da rede de lojas, e que o moderado otimismo se manteve como reflexo das medidas fiscais anunciadas pelo governo, e pela política de redução de taxas de juros adotada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, ao reduzir ainda mais os juros básicos da economia (Selic) para 7,25% – nova mínima histórica que ratificou o processo de cortes, iniciado em agosto de 2011.
Após a queda da taxa de crescimento em agosto e setembro, o varejo de bens não-duráveis estima, para este mês, uma alta de 5% em comparação com mesmo período do ano passado. Apesar do tímido avanço registrado em setembro, o varejo de bens-duráveis (como móveis, eletrodomésticos e materiais de construção) aposta na recuperação (com as taxas entre 7,8% e 9,8%, nos meses de outubro e dezembro).
Como o governo prorrogou o prazo da redução da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) até 31 de dezembro de 2012, para a linha branca, laminados, luminárias e papéis de parede, espera-se que o desempenho do segmento continue.
Para Fernando de Castro, presidente do IDV, estas previsões indicam que o setor varejista brasileiro segue em expansão, mesmo com o fraco desempenho da atividade econômica em 2012. “A confiança do consumidor, a manutenção do elevado índice de geração de empregos, a expansão da renda e o consumo das famílias têm impulsionado as vendas no varejo, principalmente no segmento de bens-duráveis. Salvo algum desvio de rota pouco provável, estima-se que o varejo apresente taxas de crescimentos acima das registradas no ano passado, quando encerrou em 6,7%”, conclui.
(Por NoVarejo) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo