De olho no aumento dos lucros, as lojas especializadas em frutas, legumes e verduras estão investindo cada vez mais em serviços adicionais. Os principais são as áreas de padaria e açougue, também presentes em muitos supermercados.
Em muitos casos, esses departamentos já representam metade do faturamento dos estabelecimentos. Na rede Hortifruti, presente no Rio e no Espírito Santo, os itens agregados representam hoje 40% de suas vendas. No Quitanda, localizado em São Paulo, que tem um restaurante junto à sua loja, os serviços adicionais já respondem por 60% do faturamento.
Geralmente alocados em espaços menores que os dos supermercados, os hortifrútis adquirem produtos em menor quantidade e variedade. No entanto, o serviço oferecido, com funcionários que ajudam os clientes nas compras, e o melhor tratamento dos FLV permitem vender os alimentos a um preço mais elevado.
Esses estabelecimentos tendem a atrair consumidores das classes A e B, que procuram serviços especializados. “O cliente que procura um mercado de hortifrúti busca um padrão diferenciado desses produtos. Mas não queremos nos tornar um supermercado”, afirma Ricardo Costa, diretor-geral do Quitanda.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo