Com o propósito de conquistar ainda mais a classe C, também pela plataforma mobile, o Magazine Luiza lançou nesta terça-feira (23) uma parceria com a operadora Claro, que deu origem ao Chip Luiza. A novidade é vista pela empresa como um novo e inédito canal de relacionamento com o cliente.

Em um projeto iniciado há quase um ano, o novo chip, que é pré-pago, oferece acesso gratuito às redes sociais, ao site da operadora e do Magazine Luiza, a um e-mail geral e um iClaro. Para os demais sites o acesso não é gratuito. Além disso, é oferecido também o acesso às ofertas especiais da marca e recarga em dobro, realizada diretamente pelo menu do aparelho. Os chips podem ser comprados em lojas do Magazine Luiza em todo País, a partir do dia 23, pelo mesmo valor do chip comum da Claro (R$ 10).

De acordo com Frederico Trajano, diretor de marketing e vendas do Magazine Luiza, essa será uma maneira de democratizar o acesso à internet e ao mesmo tempo de aproximar a empresa do cliente, que poderá acessá-la onde quer que esteja e da maneira que quiser. A plataforma digital já representa cerca de 20% das vendas da empresa, e o site mobile, lançado ano passado, tem apresentado crescimento relevante. “O celular é hoje estratégico para o varejo. É uma das maiores lojas do Magazine Luiza”, afirma.

Essa é, sem dúvida, uma ação que também visa ampliar o mercado consumidor, considerando que o Brasil conta hoje com mais de 258 milhões de celulares (mais de um por habitante) e que 81% deles são pré-pagos, segundo dados da Teleco – consultoria especializada em telecomunicações. A expectativa, segundo Trajano, é vender no mínimo um milhão de chips em um ano. A proporção de conversão em vendas não foi revelada, mas espera-se que “a maioria” daqueles que comprarem o chip se tornem clientes da loja.

Multicanal

Para Trajano, o Chip Luiza é tanto uma estratégia de ponto de venda quanto de atratividade do cliente. “O celular é um instrumento tão novo que a gente ainda não estabeleceu claramente qual o papel dele em termos de: ele vai ser um canal de venda? Um canal de comunicação? Um canal para gerar fluxo para a loja física? Acho que ele vai ser um pouco de tudo”, afirma.

Ser multicanal é algo essencial atualmente.  Segundo ele, o cliente espera que a empresa seja multicanal, por isso é fundamental corresponder à expectativa dele e possibilitar que ele compre no site e veja o produto na loja, ou compre no site e pegue o produto na loja, dentre outras muitas possibilidades.

O Magazine Luiza está bem inserido nessa filosofia: tem site na internet, no celular e conta com a rede social – a “Magazine e Você”, lançada em fevereiro deste ano – que também oferece possibilidades de compras. “A empresa que não apostar no multicanal e não tiver condições de apostar nisso vai perder vantagem competitiva”, finaliza Trajano.

(Por NoVarejo) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo