O mercado pet brasileiro deve movimentar R$ 5,92 bilhões este ano. É o que mostra a estimativa do Pyxis Consumo, do Ibope Inteligência, divulgada nesta terça-feira, dia 16. Na divisão dos gastos por habitante, o consumo de produtos para animais de estimação será de R$ 36,31 este ano, 13% maior em comparação com o ano passado.
A classe B, que representa 24,45% dos domicílios, é responsável pela maior fatia dos gastos: R$ 2,69 bilhões ou 45,47% do total do consumo. Aparecem em seguida: classe C (R$ 1,7 bilhão), classe A (R$ 841,86 milhões) e classes D e E (R$ 686,03 milhões).Na divisão por regiões, o Sudeste tem potencial de consumo de R$ 3,1 bilhões, o que representa 53,75% do total.
O mercado de animais de estimação é tema da 11ª Pet South America, feira internacional de produtos e serviços para a linha pet e veterinária, que começou nesta terça-feira e segue até quinta-feira, dia 18, no Expo Center Norte, em São Paulo.
Para quem pretende prosperar no setor a dica é seguir o caminho contrário da venda de ração, produtos de tratamento e acessórios. Diante de tanto crescimento, e concorrentes, as melhores oportunidades do setor estão no segmento de serviços oferecidos aos animais de estimação por seus donos.
O negócio aberto pela bióloga Renata Caetano exemplifica a situação. Renata era adestradora de cães, mas instigada pela procura, passou a oferecer também o serviço de passeio com os animais. Há três anos, ela agregou mais uma função ao seu portfólio de especialidades, o cuidado e a recreação dos bichos durante o horário comercial. A Dogtown fatura por mês cerca de R$ 30 mil e opera no limite da capacidade, com 70 cães fixos.
(Por Estadão) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo