O velho saquinho de papel marrom usado para levar o lanche ou embrulhar compras da farmácia ganhou uma repaginada fashion pela grife Jil Sander. A novidade de papel causou polêmica pelo preço -US$ 290 (R$ 580)-, mas nem por isso deixou de esgotar ao chegar às lojas dos EUA recentemente.

A bolsa “Vasari”, inteira de papel laminado marrom claro ou preto, traz costura nas dobras e furinhos de metal nas laterais para ventilação, além do nome da grife carimbado de forma discreta.

Uma versão do produto em couro preto é vendida por US$ 630 (R$ 1260) e também está esgotada.

O acessório, provavelmente a bolsa de papel mais cara do mundo, foi desenhado para a nova coleção masculina de outono/inverno, a última assinada pelo estilista belga Raf Simons, que foi diretor criativo da grife desde 2005.

“Você precisa ter uma peça de colecionador. É uma afirmação fashion”, disse Mildred Fabian, diretora regional da Jil Sanders, ao “NY Daily News”, que fez uma montagem em seu site explicando como transformar um saco de papel numa “Vasari” por alguns centavos (http://nydn.us/Tq2uSb).

Enquanto a revista “W” elogiou a bolsa afirmando estar “em perfeita sincronia com as raízes minimalistas da grife”, o site feminino Jezebel deixou claro sua decepção. “Por que a moda sempre dá pano pra manga aos inimigos? […] Estes tipos de produtos são apenas vazios”, escreveu a editora do site, Jenna Sauers.

(Por Folha de S.Paulo) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo