A japonesa Sony, que em outubro completa 40 anos no Brasil, pretende aumentar a sua presença no varejo com a expansão de lojas no formato “shopping shop”, espaços montados dentro de redes varejistas que funcionam como um ambiente experimental. “As lojas da Sony não concorrem com o varejo. Elas servem como um laboratório para entender o comportamento do consumidor, desenvolver novos produtos e montar espaços de venda mais atrativos”, conta Carlos Paschoal, gerente geral de marketing da Sony Brasil.
Hoje a Sony possui 12 lojas neste formato localizadas fora de São Paulo. A intenção é ampliar esse negócio, mas a meta de expansão ainda é guardada em segredo por Paschoal. “Tudo que aprendemos dentro das sete lojas conceito da marca é levado para esses espaços também”, acrescenta o executivo, que conduz o plano de reestruturação da Sony no Brasil, iniciado desde o fim de 2009, quando ainda respondia pela área de digital image, formado por câmeras digitais, filmadoras e câmeras semiprofissionais, da companhia.
Em abril de 2011, Paschoal assumiu o cargo de gerente-geral de marketing da Sony Brasil, e também o desafio de melhorar a performance financeira da subsidiária brasileira. Sob seu comando, a marca já bastante presente nas classes A e B, passou a se aproximar mais dos consumidores da classe C e, em cerca de dois anos, alçou a operação brasileira do 17º lugar em 2009 para a quarta posição em 2011 entre as subsidiárias da marca, atrás dos Estados Unidos, China e Japão. Esse pulo representa ainda um crescimento de 65% em receita em 2010 e de 25% no ano seguinte.
“A expectativa é fechar 2012 com 30% de crescimento”, diz Paschoal. O objetivo é triplicar o tamanho da empresa até 2014, especialmente com ações ligadas à Copa do Mundo, evento que tem a Sony entre os seus patrocinadores. Confira os planos da Sony para o Mundial da FIFA na edição impressa desta semana do Meio & Mensagem.
(Por Meio & Mensagem) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo