De acordo com a FecomercioSP, o ambiente econômico mais favorável, com queda de preços e a redução de juros e do IPI, provocaram maior ânimo às famílias em julho.

A intenção de consumo das famílias (ICF) paulistanas volta a subir, após registrar duas quedas, com alta de 2,5% em julho frente a junho, ao passar de 138,9 pontos para 142,3 pontos.

As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (3/8) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A escala varia de 0 a 200 pontos e demonstra otimismo quando acima dos 100 pontos.

Na comparação com julho de 2011, a variação também foi de 2,5%. Entre os itens analisados pelo indicador em julho, as maiores elevações estão nos campos do consumo e crédito.

A perspectiva de consumo registrou a maior alta, com 5,6%. O nível de consumo atual também apresentou avanço, com 4,2%. O resultado desses itens mostra que as famílias paulistanas estão mais propensas a consumir agora do que no mesmo período de 2011.

Segundo a Federação, o grupo de acesso ao crédito apresentou expansão de 4,8% e atingiu 162 pontos, sendo a maior pontuação entre os itens avaliados pelo ICF.

Já os dois itens relacionados ao emprego, o emprego atual e as perspectivas profissionais, subiram 1% e 4,1%, respectivamente, entre junho e julho.

Somente dois dos sete itens analisados pelo ICF tiveram redução em julho. A renda atual, que permaneceu praticamente estável com leve variação negativa de 0,2%, e a categoria momento para duráveis, que apontou retração de 1,7%, mas ainda permanece em alto grau de satisfação, de acordo com a FecomercioSP.

“O ambiente econômico mais favorável com redução de preços e a redução de juros e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), provocam maior ânimo às famílias. Essas medidas são importantes para a manutenção do consumo e também favorecem a contratação de crédito, uma vez que as famílias têm mais segurança em poder quitar o financiamento”, segundo a assessoria técnica da FecomercioSP.

Entretanto, o aumento registrado em julho não significa uma mudança de tendência. Em um cenário turbulento como o atual, é natural que as famílias flutuem a sua satisfação de acordo com as notícias da atividade econômica, aponta o comunicado.

(Por Brasil Econômico) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos negócios do varejo