Com as vendas na internet a todo vapor, as lojas físicas estão cada vez mais buscando novas maneiras de se reinventar, seja na vitrine, na decoração, nos serviços oferecidos, no atendimento, e com os centros de compras não é diferente.
O consultor de shopping center, Luiz Alberto Marinho, conta que é preciso passar ao consumidor uma experiência de compra diferenciada para atraí-lo para esses conglomerados.
“O shopping tem que ser o 3º lugar, não a casa nem o trabalho, mas sim um espaço prazeroso. Em um shopping center de Bogotá (Colômbia), por exemplo, criou-se uma praia artificial no saguão para chamar a atenção dos clientes e, de fato, foi um sucesso”, disse.
Outra estratégia, segundo ele, é agregar mais áreas de gastronomia low-food (aquelas de cozinha mais requintada, com maior tempo de permanência).
“Está crescendo a procura por restaurantes mais sofisticados nos shoppings, assim como Alto La Condes, em Santiago, no Chile, que construiu um espaço inteiro na cobertura para restaurantes não fast-food”, comenta.
Os serviços também fazem diferença em um centro comercial. Segundo pesquisa da GS&MD Gouvêa de Souza em parceria com a Multiplus, consolidada em janeiro, 47% dos brasileiros costumam ir ao shopping só para utilizar serviços. Os mais procurados são bancos e lojas de revelação fotográfica. A pesquisa ouviu 2,5 mil pessoas.
Para Marinho, a tendência é que nos próximos anos o shopping se torne uma espécie de “rede social offline”, onde as pessoas irão para se relacionar com outros, se informar, se divertir e também comprar.
(Por Brasil Econômico) varejo, núcleo de estudos do varejo