Há uma semana do fim das sacolinhas plásticas nos supermercados de São Paulo, os funcionários das grandes redes estão treinados para a mudança, que acontece no dia 25, mas os clientes ainda têm dúvidas e queixas, principalmente na periferia.

Supermercados como, Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart reforçaram a comunicação e o estoque de caixas de papelão para atender aos que “esquecem” a sacola retornável ou resistem em pagar R$ 0,19 pela biodegradável, que será vendida. As redes também apostam na venda de sacolas retornáveis, cujos preços começam em R$ 1,85 (Bergamini) e R$ 2,99 (Pão de Açúcar).

Apesar de toda a campanha, poucos clientes vão as compras levando suas próprias sacolas retornáveis. Já no hipermercado Andorinha, na Vila Nova Cachoeirinha (zona norte), operadores de caixa dizem que a orientação é de fornecer a sacolinha plástica somente quando o cliente solicitar e dar preferência às caixas de papelão. Os funcionários afirmam, porém, que a maioria dos consumidores pede o plástico.

Como o Estado e a prefeitura não conseguiram colocar em vigor uma lei proibindo as sacolas plásticas, sua proibição ficou apenas suspensa na cidade de São Paulo. As sacolas deixarão de ser distribuídas a partir da próxima quarta-feira, 25/01, mas não há punição para quem descumprir.
(Por Folha de S. Paulo) varejo, Núcleo de estudos do varejo