Uma pesquisa da Associação Paulista de Supermercados (APAS) apontou que que 22% dos entrevistados optam por mercadinhos de bairro e vizinhança quando o assunto são compras do dia a dia. Os números justificam a estratégia das grandes redes de querer transformar parte de suas lojas em mercados de proximidade, com tamanho reduzido e mix específico para atender regionalidades.
Para as compras de emergência, o mercadinho também é a preferência entre os consumidores: 50% dos entrevistados, no total. Já a preferência por super e hipermercados, segundo a APAS, está relacionada a preço, qualidade e variedade de produtos.
Solução para pouca mobilidade
“A partir dos números da pesquisa, uma interpretação que podemos ter é que os mercadinhos são especialmente atrativos para aqueles que possuem uma mobilidade limitada. Mas há todo um público que esses estabelecimentos podem alcançar e que estão ignorando, e não estou nem falando sobre preços”, afirma Tiago Vailati, CEO da Hiper, empresa da Linx que desenvolve soluções de gestão e vendas para micro e pequeno varejo.
Potencial dos orgânicos
A pesquisa aponta ainda que, 46% dos entrevistados consideram importante a oferta de produtos orgânicos em mercados. “Ampliar o leque de ofertas de produtos pode gerar um impacto instantâneo nas vendas”, comenta Vailati.
(Por NoVarejo – Raphael Coraccini) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Mercadinhos