A 4ª edição da Pesquisa Nacional de Varejo Online, realizada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em parceria com E-Commerce Brasil, Lojas Integradas (VTEX) e B2W, mostrou que os empresários que atuam no e-commerce pretendem ampliar suas vendas em marketplaces, até 2021. Atualmente, os shoppings virtuais já são considerados a principal plataforma de e-commerce utilizada por microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, alcançando a preferência de 52% das empresas pesquisadas.
A pesquisa revelou que 30% das empresas consultadas trabalham apenas com e-commerce, 22% atuam com loja física e e-commerce e apenas 12% dos empreendimentos possuem apenas loja física. “O e-commerce é uma opção de compra cada vez mais frequente do consumidor brasileiro e não investir para desenvolver um canal de vendas na Internet pode significar a perda de um enorme volume de negócios”, comenta o presidente do Sebrae, João Henrique de Almeida Sousa. Ele acrescenta que ter uma presença online não é difícil. Mas é importante bastante planejamento antes de criar uma loja virtual. “É fundamental analisar as alternativas de plataformas disponíveis, desenvolver estratégias para atrair os clientes e diferenciar o seu negócio da concorrência. Além disso, assim como toda loja física, o e-commerce também tem seus gastos. É preciso contar com boas ferramentas de gestão para garantir a rentabilidade e o sucesso do negócio”, diz o presidente do Sebrae.
Nesse sentido, a pesquisa também apontou as principais dificuldades que os pequenos negócios enfrentam na rotina de gestão do e-commerce. A carga tributária é considerada um dos principais empecilhos para os pequenos negócios (43%), seguida pela logística (42%) e marketing e concorrência/showrooming empatam em terceiro lugar (30%). O levantamento detectou ainda que 46% dos pequenos negócios online apresentam lucro. “Esse dado é reflexo do momento do país, que está retomando de um processo de crise econômica. O pequeno negócio ganha visibilidade com os shoppings virtuais, mas a concorrência ainda é alta”, explica Flávio Petry, especialista do Sebrae.
Os principais produtos comercializados por meio do e-commerce, no Brasil, estão relacionados à casa e decoração (26%), seguido por moda (24%), beleza (12%) e eletrônicos/telefonia (11%). Informática e esporte/lazer empatam com 10%. Além disso, os estados que mais compram produtos pela internet são São Paulo (89%), Rio de Janeiro (75%), Minas Gerais (69%), Rio Grande do Sul (42%) e Paraná (40%).
Números da Pesquisa
• 30% das empresas consultadas estão somente no ambiente virtual
• 22% contam com loja física e e-commerce
• 12% têm somente loja física
• 46% dos pequenos negócios de e-commerce registram lucro
• A carga tributária é considerada a principal dificuldade por 43% dos pequenos negócios
• O e-mail é apontado como o principal canal de atendimento por 90% dos entrevistados, seguido por Whatsapp (82%) e Facebook (64%)
(Por NoVarejo) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Marketplaces