O iFood começou a instalar armários em estabelecimentos comerciais e residenciais para armazenar os produtos enquanto os consumidores estiverem impossibilidades de ir encontrar o entregador. A solução, um armário inteligente, foi batizada de iFood Box.
Para usar o armário, basta que o consumidor esteja perto de um locker e, quando fizer o pedido, ele será armazenado no armário. O aplicativo gera um código e, com ele, o consumidor destrava o compartimento que guarda seu pedido. O iFood Box tem proteção térmica, para manter a temperatura do alimento. O cliente é notificado quando o entregador deixa seu pedido no box.
Restaurantes, entregadores e consumidores são os três tipos de cliente do iFood. A empresa se preocupa em gerar valor para toda a cadeia quando apresenta uma solução, como a entrega por drones. Fernando Martins, gerente de inovação em logística do iFood, explica que todos serão beneficiados:
Restaurantes: Diminui o tempo de entrega e pode ser melhor avaliado.
Entregador: Não precisa ficar esperando para encontrar o cliente. Ganha tempo e pode fazer outras entregas com o tempo que a solução lhe poupou.
Consumidor: Ganha em conveniência. Não tem a preocupação de encontrar o entregador no momento em que a comida chega, se estiver ocupado pode terminar o que está fazendo, independente se está em um prédio comercial ou residencial.
Especificamente para restaurantes, além do iFood Box, que foca no consumidor final e entregadores, o iFood está testando duas novas funcionalidades para os armários. Essas, com foco nos restaurantes. Uma das variações do iFood Box vai permitir que os restaurantes com grande volume de pedidos instalem os armários para armazenar os pedidos enquanto os entregadores não chegam.
A outra funcionalidade do Box vai permitir que os próprios clientes retirem seus pedidos no restaurante, sem a intermediação do entregador. Ao escolher esta opção, o consumidor não precisa pagar pelo frete. É um pick up store de alimentação.
O iFood Box já foi instalado em 40 locais, os estabelecimentos comerciais são maioria. Neste primeiro momento, o próprio iFood contacta os estabelecimentos para negociar uma autorização para implantar um locker. Martins explica que a empresa buscou locais estratégicos, onde há um grande volume de pedidos. “Nós fomos atrás e priorizamos os endereços que mais nos interessavam”, conta. Mesmo assim, alguns estabelecimentos ficaram sabendo da novidade e procuraram a empresa para receber a solução.
Os custos de produção, instalação e manutenção são pagos pelo iFood. A empresa está negociando com hospitais, restaurantes e parques para instalar o locker. O primeiro box a operar fora da sede da foodtech fica no JK Financial Center, na zona sul de São Paulo. Em uma semana, mais dez armários entram em operação.
(Por Mercado&Consumo) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, iFood, Locker