A Black Friday consolida-se como a mais importante data para o varejo nacional e ganha, cada vez mais, credibilidade junto ao consumidor brasileiro, aponta o mais recente estudo da empresa de pesquisas GfK. Segundo o levantamento feito em nove capitais brasileiras, junto a cerca de 500 entrevistados, com idades entre 18 e 54 anos, a estimativa de crescimento do ticket médio é de 7%, subindo de R$ 713,00 em 2017 para R$ 762,00 em 2018, dois pontos percentuais acima da inflação dos últimos 12 meses (IPCA).
De acordo com o estudo, entre os respondentes de 2018, 11% declararam não ter participado em 2017. “Isto sugere que a intenção de comprar está maior este ano, além do gasto médio também ter subido”, afirma Ricardo Moura, diretor de produto da GfK. Uma outra constatação foi que 65% dos entrevistados vão comprar algo só para si, enquanto 5% dará um presente apenas para outra pessoa e 30% devem comprar para si e para dar de presente. “A GfK também concluiu que quando a pessoa vai comprar algo para si, ela se permite gastar mais do que quando dá um presente e a Black Friday já se transformou em uma data na qual as pessoas se programam para comprar o que precisam pagando menos”, assegura Ricardo.
Conforme as informações colhidas no estudo, 90% das pessoas que vão fazer compras na Black Friday afirmaram que irão pesquisar em algum canal digital, 77% vão pesquisar em lojas online, 55% em lojas físicas, 36% em sites de buscas e 25% em alguma rede social. “Por outro lado, apenas 20% afirmaram que vão pesquisar em sites de fabricantes, o que sinaliza que as pessoas, cada vez mais, ouvem terceiros para saber sobre os produtos de interesse”, avalia o executivo. Entre os que declaram buscar informações nas redes sociais, 91% vão usar o Facebook, 66% Instagram, seguido por Youtube, com 57%.
No recorte por categoria/produto, roupas, calçados e acessórios são os itens de maior interesse para 51% dos respondentes, seguidos por smartphones com 43%, produtos de beleza e cosméticos 30%. Por outro lado, 75% dos que pretendem comprar, afirmaram que tem interesse em adquirir algum produto de bens duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, linha branca, telefonia e informática).
Outra conclusão importante é o quanto uma das mais tradicionais datas do calendário do comércio, o Natal, vem perdendo força para a Black Friday. “Desde 2014, seguimos monitorando o desempenho do faturamento dessas três datas, novembro com Black Friday, dezembro com Natal e janeiro com saldão. A partir de 2016, novembro superou dezembro, com 38% contra 29%, em faturamento e, em 2017, alcançou 39% de importância, na comparação das três datas”, pondera o executivo.
(Por Eletrolar) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Black Friday