A Sephora, varejista francesa de cosméticos e maquiagens conhecida por lojas luxuosas, começou a vender produtos e marcas mais acessíveis.

As marcas Natura (Una, Aquarela, Ekos, Chronos, Seve, Kaiak, ILIA, LUNA, Essencial, Natura Homem e K), Bruna Tavares, Aussie, Australian Gold e Revlon passam a ser comercializadas em quatro lojas físicas da empresa, além do comércio eletrônico.

A ideia é alcançar as pessoas que entram nas lojas apenas para olhar, mas saem sem comprar nada. Em pesquisas, a empresa descobriu que 62% de suas clientes entram nas lojas pelo menos uma vez por mês, mas nem sempre consomem algo.

Além disso, encontrou uma nova tendência de consumo, que chamou de “high low”. É cada vez mais comum que as consumidoras comprem tanto itens de prestígio quanto aqueles mais acessíveis.

No caso de maquiagens, em uma base, optam por investir mais, pois esperam uma cobertura melhor, efeitos especiais e até tratamentos hidratantes, enquanto em um batom costumam gastar menos. Para cosméticos, optam por anti-rugas caros, mas cremes para as mãos acessíveis, conta a diretora-geral da marca francesa no Brasil e vice-presidente sênior LATAM, Flavia Bittencourt.

No entanto, essas compras eram feitas em lojas separadas, com farmácias de um lado e lojas de prestígio de outro. Com os novos produtos, a Sephora quer reunir todas essas compras em um mesmo lugar, assim como já acontece no exterior, em lojas como Ulta e Douglas.

(Por Exame – Karin Salomão) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Sephora, Natura, Revlon