A fabricante coreana deve investir um total de US$ 300 milhões no Brasil. Parte do montante foi destinada ao lançamento de 30 produtos, entre refrigeradores, lavadoras e ar-condicionados. As novidades vão dobrar o número de artigos mantidos pela companhia no País no segmento, além de triplicar as importações da empresa na área desde 2010.
Com essa estratégia, a Samsung quer aumentar as vendas dos itens de linha branca para as regiões Norte e Nordeste e, assim, passa a ter uma atuação nacional no segmento. A fabricante também pretende reforçar as vendas online de seus produtos.
Fabricação interna
As novidades servirão para que a Samsung possa avaliar melhor a demanda, tendo em vista o início da operação de sua fábrica de eletrodomésticos. Esse projeto levou a outra parte dos investimentos no País. José Fuentes, vice-presidente de eletrônicos de consumo da Samsung no Brasil, explica que uma infraestrutura está sendo preparada para que seja iniciada a fabricação dos produtos no País, no final de 2012. “Eu tenho certeza que chegaremos à liderança do mercado em um futuro breve”, afirma.
A nova unidade será instalada em Limeira, interior de São Paulo, e fabricará, inicialmente, refrigeradores e lavadoras. Já em 2013, a produção deve ser ampliada para as linhas de fogão e micro-ondas.
Distribuição conjunta
Para a expansão das vendas nas regiões Norte e Nordeste, a empresa utilizará, inicialmente, pequenos centros de distribuição que hoje já abrigam itens da linha marrom da companhia, como TVs, home-theaters e aparelhos de som. “Com o aumento da demanda, a tendência é que haja centros próprios para a distribuição de itens de linha branca nessas regiões”, afirma Fuentes. Por conta da expansão na categoria, a Samsung realizou uma grande ação junto ao varejo para reforçar as características dos produtos que estão chegando ao País. A iniciativa ocorreu nos últimos três meses.
Mercado
Segundo dados da consultoria GFK, ar-condicionados e lavadoras são os itens que mais cresceram em vendas neste ano, dentro do segmento, com altas de 25% e 24,4%, respectivamente. Ficaram atrás de máquinas de lavar-louça, com 54,6%. O item que cresceu menos foi refrigerador: 2,7%.
(Por Brasil Econômico) Varejo, Núcleo de Estudos do Varejo