O aplicativo Apple Pay chega ao Brasil nesta quarta-feira (4) para permitir aos donos de iPhone fazerem pagamentos em lojas físicas utilizando seus smartphones. A condição é que o modelo do celular seja iPhone 6 ou superior.
O Apple Pay permite fazer pagamentos sem a necessidade de usar dinheiro ou cartão, apenas aproximando o celular das máquinas de cartão equipadas com a tecnologia NFC, que estão identificadas nos caixas com um adesivo específico. O relógio da Apple e o iPad também podem ser usados nas operações.
A compra pelo app é concluída quando o usuário usa a impressão digital no celular, como se estivesse destravando o aparelho. No iPhone X, o pagamento é concluído por meio do reconhecimento facial.
No caso do Apple Watch, é preciso clicar duas vezes no botão lateral do relógio e aproximá-lo da máquina para concluir a operação. Apesar de pouco usual no Brasil, o relógio tem um uso frequente no mundo todo para efetuar pagamentos. Segundo a Amazon, 80% dos usuários do Apple Watch fazem compras pelo relógio.
Para utilizar o app é necessário cadastrar um número de cartão de crédito na conta da Amazon e incluir o cartão no wallet do aplicativo.
Atrasados
O Itaú é o banco parceiro da Amazon nessa nova solução. A instituição financeira terá exclusividade no serviço por 90 dias e é o último dos cinco grandes bancos que operam no país a entrar no setor de pagamentos móveis. A Apple também está atrasada. Ela lança sua solução de pagamentos móveis um ano e meio depois do Samsung Pay e seis meses depois do Android Pay.
Negócio rentável
A divisão da Apple que abrange pagamentos é uma das mais rentáveis da empresa, tendo ultrapassado o segmento de computadores em 2017. A divisão foi responsável por um faturamento de 8,4 bilhões de dólares no último trimestre do ano passado.
(Por NoVarejo – Raphael Coraccini) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Apple Pay, iPhone, Cartão, Pagamento, Tecnologia