O mercado está mudando, as pessoas e modelos de negócios também. A TI está se fundindo aos negócios e nesse ínterim, a disrupção tem que acontecer, mas precisa estar ligada ao objetivo de negócios. Com essas palavras Alexandre Marquesi, professor da pós-graduação do Núcleo de Varejo da ESPM, iniciou o painel Crise e Disrupção: o momento é de criação na 5ª. edição do Congresso TI e Varejo, que aconteceu ontem no WTC, em São Paulo.
Assim como todas as empresas de Varejo no Brasil, o McDonald’s também sentiu impactos na crise e esse foi o momento exato para continuar a inovar. “Precisávamos atrair mais os consumidores e destinamos recursos para o inovation center, desenvolvendo uma iniciativa de criação digital. Essa ação foi muito positiva, já que estamos conhecendo e ouvindo melhor o cliente: fazemos mais de 800 pesquisas por ano”, explica Thiago Suzano, gerente Latan de Arquitetura e Tecnologia de Restaurantes do McDonald’s. Segundo o executivo, a crise foi um combustível e o desafio será como manter essa chama acesa.
Para Pedro Guasti, CEO da e-bit, 2016 é um ano de desafio na busca de entender o comportamento do consumidor para ser assertivo na oferta. ”Enquanto o consumidor quer comparar preços e ver os resultados, os executivos das varejistas querem investimentos com ROI. Isso demanda pesquisas em big data, levar a estrutura para a nuvem. Tem o desafio de analisar os dados com velocidade, custo baixo e ter conclusões assertivas para o cliente. A partir do momento que tem se poucos recursos, é preciso arriscar mais, levando a subir degraus que trazem mais economia com resultado para o negócio”.
Mas, para colocar a disruptura em prática, é preciso ter cultura para isso. Todos os participantes foram unânimes em dizer que empresas tradicionais, com ideias antigas não conseguem colocar essa tendência em prática. E o principal: começar com projetos pequenos. “Pequenas disrupções são as que mais importam”, diz Alexandre Marquesi.
(Por Decision REPORT) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM