O faturamento do setor caiu 0,7% de janeiro a maio deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, já considerada a inflação, segundo a Abad (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores). Para 2016, a alta deverá ser de 1%.
“Os empresários tiveram de fazer várias adaptações para enfrentar a crise”, diz José do Egito Frota, presidente da Abad e da cearense Jotujé. Em dois meses, a empresa começará a compartilhar a equipe dos pontos de vendas com outras distribuidoras.
Assim, o funcionário que organiza as mercadorias nas gôndolas, por exemplo, fará isso para distribuidores diferentes, desde que os produtos não sejam concorrentes. A economia estimada é de 30% do que se gasta com expositores.
Há cerca de dois anos, a paranaense Destro Macro atacado testou o modelo de compartilhamento em Curitiba. “As fabricantes na época resistiram a dividir a atenção do funcionário no ponto de vendas. Agora, como a crise impôs o corte de custos, pode dar certo”, avalia Emerson Destro, sócio da empresa.
Desde 2015, a gaúcha Oniz organiza as rotas dos vendedores a partir do endereço de cada um. “Ganhamos agilidade ao evitar deslocamentos. O faturamento teve alta real de 6%”, diz José Luis Turmina, sócio da distribuidora.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM