A confiança do consumidor brasileiro declinou 2 pontos no primeiro trimestre deste ano. O índice atingiu a pontuação mais baixa (74) em onze anos de histórico do estudo da Nielsen, que mede a percepção de perspectivas de empregos locais, finanças pessoais e intenções imediatas de gastos.
“No Brasil, os consumidores estão procurando todas as oportunidades para otimizar seus gastos domésticos. O cenário geral continua sendo um desafio para omercado de consumo, com crescimento negativo do PIB, taxas elevadas de inflação e aumento do desemprego. Os dados de vendas no varejo da Nielsen, nos três meses encerrados em fevereiro de 2016, apresentaram declínio de 2,1% em bens de consumo de alto giro, e metade das categorias analisadas sofreu uma migração para marcas mais acessíveis”, diz Luis Arjona, Managing Director da Nielsen Brasil.
Esta situação não tão otimista faz com que os consumidores adotem um comportamento mais planejado e mais decidido a fazer escolhas para equibrar o orçamento. Com isso em mente, 47% dos entrevistados acreditam que não é um bom momento para gastar dinheiro. Depois de cobrir os gastos essenciais, as principais prioridades deles para utilizar o dinheiro excedente são pagar dívidas, cartões de crédito e empréstimos (39%), entretenimento fora do lar (36%) e roupa nova (23%).
Na medida em que as condições econômicas melhorarem, 51% dos entrevistados pretendem continuar economizando em gás e eletricidade, 27% cortando gastos com telefone e 24% gastando menos com roupa nova.
E para os próximos seis meses, as principais preocupações do brasileiro são a economia e a saúde. O aumento nas contas domésticas, o equilíbro entre trabalho e qualidade de vida, assim como o aumento no preço dos alimentos, também tiram o sono deles.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM