A média de gastos e investimentos no setor de comércio eletrônicoregistrou crescimento de 103% nos últimos 10 anos. É o que revela a 18ª Pesquisa de Comércio Eletrônico no Mercado Brasileiro, organizada pelo GVcia (Centro de Tecnologia de Informação Aplicada) da FGV/EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas.

O estudo ouviu 532 empresas de vários setores econômicos e constatou também que houve aumento nas transações negócio-a-negócio (B2B), e negócio-a-consumidor (B2C) de 128% e 279%, respectivamente, no período de uma década. Com relação ao ano passado, a elevação foi de 2,83% para B2B e 5,01% para B2C. “As empresas estão utilizando cada vez mais a infraestrutura de Internet e das aplicações de comércio eletrônico como meio para a realização de seus processos de negócio, com clara predominância daqueles relativos ao atendimento a cliente”, explica Alberto Luiz Albertin, professor e coordenador da pesquisa.

Investimento

As empresas pesquisadas apontaram crescimentos menores nos níveis de investimentos e gastos, com relação aos últimos anos. Ainda assim, atingiram a média geral de 2,26% do faturamento líquido das empresas, que é de 0,67% para o setor industrial, 2,12% no de comércio e 3,31% no de Serviços. O crescimento foi significativamente menor em relação à 2015 devido à crise econômica.

Valores

As transações de B2B representam 76,18% do valor do mercado total, e 48,18% para B2C. “Os índices confirmam a evolução do comércio eletrônico e que a tendência é de crescimento, agora mais efetivo e buscando retornos dos investimentos realizados”, afirma Albertin.

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM