A PricewaterhouseCoopers (PwC) no Brasil anunciou hoje a pesquisa Total Retail 2016. Ela é feita em 25 países, entrevistando mais de 22,6 mil pessoas, sendo mais de mil pessoas só no Brasil. A pesquisa faz uma análise local e global do varejo físico e digital, escutando opiniões dos próprios consumidores. A Total Retail deste ano foi realizada ouvindo pessoas de todos os continentes, entre os meses de agosto e setembro do ano passado.
A edição 2016 traz como conclusões que a evolução tecnológica mudou, definitivamente, a forma de comunicação, relacionamento e mesmo consumo – gerando mudanças no varejo do mundo todo. No entanto, a PwC alerta que o futuro do varejo no mundo não está somente no físico ou no digital, mas, exatamente, na sinergia criada entre varejo físico e digital.
Fazendo uma análise nos números fornecidos pela pesquisa, a China se destaca. Atualmente, 66% dos chineses fazem uma compra por mês, pelo menos, utilizando o celular. No Brasil, 30% das pessoas utilizam o celular para fazer as suas compras. A média global, porém, chega a ser mais baixa, com apenas 28% das pessoas utilizando o celular para este fim.
“Sem dúvida alguma, a China é um país muito mais maduro que os outros quanto ao varejo digital. Ela está muito mais avançada que países europeus e até que os Estados Unidos. Portanto, diante do crescimento do varejo digital em todo o mundo, se quisermos saber como será o futuro, basta olharmos para a China”, comenta o sócio da PwC Brasil, líder da área de varejo e consumo, Ricardo Neves.
Se o presente já mostra a China como um país mais maduro nessa sinergia entre varejo físico e digital, o futuro do país asiático promete mais. Pelo menos 59% dos chineses acreditam que no futuro a principal ferramenta de compra será o celular, enquanto que, no Brasil, 33% pensam dessa maneira – a média global não é muito diferente do que pensam os brasileiros, com apenas 34% das pessoas acreditando que o celular será a principal ferramenta de compra, num futuro breve.
(Por Revista Super Varejo – Fábio de Lima)