As drogarias estão ganhando importância na estratégia das redes supermercadistas. Impedidas por lei de vender medicamentos nas gôndolas, essas empresas investem cada vez mais em farmácias autônomas. Esse negócio já deve ultrapassar a receita de R$ 2 bilhões para os supermercados neste ano, informação obtida pelo jornal Valor Econômico.
“Cada vez mais o supermercado vem se convertendo num autêntico centro de compras e conveniência, com uma vasta gama de serviços ao seu consumidor. E as farmácias tendem a ter boa viabilidade financeira, necessitando de pouco espaço para sua implementação”, diz Sussumu Honda, presidente do conselho consultivo da Abras (Associação Brasileira dos Supermercados).
O envelhecimento da população média no Brasil é outro fator que favorece o interesse pelas farmácias. Para as próximas décadas, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) projeta evolução significativa da faixa acima de 60 anos: hoje somando 22,1 milhões de pessoas, essa parcela será de 29,3 milhões em 2020, e seguirá crescendo até atingir o pico de 73,6 milhões em 2060.
“Trata-se de oferecer mais um serviço a esse contingente que envelhece e tem mais acesso aos tratamentos e medicamentos necessários para a manutenção de sua saúde”, afirma Honda. Além dos remédios, produtos de higiene e beleza tendem a ter sua procura pela terceira idade impulsionada.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos negócios do varejo, retail lab, ESPM