O lucro líquido atribuível a controladores da Unilever – fabricante anglo-holandesa de itens de higiene pessoal e beleza – subiu 16% no primeiro semestre, frente aos mesmos meses de 2013, e chegou a 2,82 bilhões de euros.
A receita da companhia, porém, caiu 5,5% e terminou o período em 24,1 bilhões de euros. Todas as áreas da empresa perderam em faturamento, mas a que mais contribuiu para a queda foi a de alimentos — com marcas como a Hellmann’s —, com recuo de 9,3% nas vendas, para 6,12 bilhões de euros. Um dos grandes motivos citados foi o câmbio adverso.
Em termos regionais, também nenhum local de atuação da Unilever no mundo garantiu maior receita. Nas Américas, a baixa foi de 8,6%, para 7,64 bilhões de euros, e na Europa a queda chegou a 0,4%, para 6,71 bilhões de euros. No restante do mundo, o faturamento ficou 6,3% menor, em 9,75 bilhões de euros.
Os mercados emergentes tiveram desempenho pior do que os desenvolvidos no semestre e sua receita se reduziu em 7%, para 13,54 bilhões de euros. Mas esses países continuaram a ser mais representativos nas operações da anglo-holandesa, respondendo por 56% do faturamento total.
Só na América Latina, a receita da companhia caiu 9% e atingiu 3,83 bilhões de euros entre janeiro e junho. Mas como a maior culpada pelo recuo foi a desvalorização das moedas locais, a Unilever classificou a performance da região como “outro período de forte crescimento”.
(Por Valor Econômico)