Segundo pesquisa divulgada pela Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento) e TNS Brasil, a perda de poder aquisitivo tem feito a classe C racionalizar os gastos, especialmente em alimentação e lazer, segmentos que foram beneficiados com a melhora da capacidade de compra da população nos últimos anos.

Dos entrevistados, 84% afirmam que pretendem economizar mais este ano e, para 83%, o lazer é o segmento que já sofre o maior impacto desta economia. Em seguida aparecem os itens vestuário (77%), alimentação (76%), transporte (46%), saúde (40%) e educação (35%).

Para Bianca Ambrósio, gerente de estatística da TNS Brasil, a crise não é séria a ponto de devolver a classe C ao padrão de consumo anterior à ascensão, mas impõe restrições. “As pessoas não deixam de comprar, mas começam a racionalizar. Além disso, esse grupo tem a preocupação de não se privar de conquistas em áreas importantes, como saúde e educação”.

A pesquisa foi feita entre abril e junho deste ano com cerca de 1 mil pessoas de todas as regiões do Brasil, com idade entre 18 e 65 anos, sendo 54% mulheres e 46% homens.

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM