O grupo varejista comemorou os resultados do 3º trimestre, que fechou com alta de 70% no lucro líquido, e ficou otimista para os últimos meses do ano. Em especial com os negócios de atacarejo e de bens duráveis, representados pelo Assaí e pela Via Varejo.
“É um otimismo sustentado por estratégia e não por sonho”, afirmou Enéas Pestana, presidente do GPA. A confiança é compartilhada por Francisco Valim, recém-eleito para a presidência da Via Varejo. “Houve no terceiro trimestre uma demanda bastante importante, e com ela continuamos ganhando participação de mercado. Não vemos razão nenhuma para uma mudança nesta tendência até o final do ano”, declarou.
No terceiro trimestre, o GPA cortou custos logísticos e despesas operacionais em 2,1 pontos percentuais, sobre um ano antes. E ainda conseguiu elevar a margem de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em 2,3%. Segundo Pestana, a estratégia será mantida nos próximos meses. “Tudo que buscarmos em redução de despesa deverá ser revertido em melhor competitividade de preço e condições de atendimento de nossas lojas”, diz ele.
A expansão das vendas da empresa, em um cenário marcado por persistente inflação elevada, vem ocorrendo apesar do recuo de outras redes. O Walmart, por exemplo, anunciou que planeja fechar 20 a 25 lojas no Brasil até o final do ano.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo