Para defender seus interesses em conjunto, varejistas online criaram, há seis meses, a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). A entidade já conta com 900 empresas de comércio e prestadores de serviço que atuam na web, sendo que 80% são de micro e pequeno porte.
Maurício Salvador, presidente da entidade, diz que o interesse em formar ABComm surgiu quando o poder público passou a regulamentar o setor sem que as empresas fossem ouvidas, pois não havia entidade “forte” para representá-las. Em São Paulo, por exemplo, surgiu a lei que prevê o direito do cliente escolher o horário de entrega dos produtos comprados pela internet, a chamada Lei da Entrega Programada. A medida gerou reclamações dos varejistas.
Segundo Salvador, um dos objetivos da ABComm é atuar na área de capacitação de profissionais e empresas. Além disso, a entidade está preparando um estudo sobre o gargalo na área de logística para comércio eletrônico, que será usado para defender políticas públicas para o setor.
O comércio eletrônico brasileiro deve faturar R$ 22,5 bilhões em 2012, de acordo com a e-bit.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo