É o que revela dados do estudo ‘Cartão de Débito no Brasil’, realizado pelo grupo MasterCard Worldwide com consumidores das capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre, além do Distrito Federal. De acordo com Alexandre Magnani, vice-presidente de desenvolvimento de novos negócios da MasterCard Brasil e Cone Sul, o cartão de débito já é a meio de pagamento favorito em supermercados. Ou seja, 37% dos consumidores preferem usar o cartão de débito, 35% utilizam o dinheiro e 28% são adeptos de cartão de crédito e cheque. O “dinheiro de plástico no débito” é utilizado no varejo entre 3 a 4 vezes por mês, com ticket médio que varia entre R$ 100 e R$ 200.
Estudos globais apontam que o hábito de uso do cartão de débito geralmente se inicia exatamente em supermercados e postos de gasolina, pois são gastos mais recorrentes e controlados. “A partir do momento em que consumidor adquire confiança no uso do débito, o segundo passo é começar a utilizá-lo em estabelecimentos de uso diário, como farmácias e restaurantes. Já o próximo passo é quando ele adquire o hábito e passa a fazer qualquer compra com o cartão”, explica Magnani.
Porém o brasileiro ainda está longe de ter o hábito de adquirir a maioria de suas compras com cartão de débito, como já acontece nos Estados Unidos e na Europa. Mas, de acordo com o executivo da Mastercard, é apenas uma questão de tempo para o consumidor daqui usar menos dinheiro de papel e mais de plástico. Os dados indicam que o cartão de débito foi o meio de pagamento que mais avançou nos últimos cinco anos, registrando aumento de 25% ao ano.
“O aumento do uso do cartão de débito foi impulsionado não só pelo crescimento econômico, mas também pelo aumento da bancarização (acesso a produtos e serviços bancários), e maior compreensão sobre esta forma de pagamento”, afirma Magnani.
Como percebe-se, o comportamento do consumidor em relação ao “dinheiro de plástico” vem mudando. “A percepção de que o cartão proporciona o controle dos gastos, é inteligente, simples e seguro vem aumentando. Não por acaso, a expectativa é que esse mercado de R$ 200 bilhões possa dobrar até 2016, alcançando entre R$ 370 e R$ 493 bilhões em oportunidades”, completa Gilberto Caldart, presidente da MasterCard Brasil e Cone Sul.
E para incentivar ainda mais o uso dos cartões, tanto para os consumidores quanto para estabelecimentos comerciais – e aqui entra o autosserviço –, a MasterCard acaba de lançar a promoção ‘Viver o Brasil Não Tem Preço’, a qual sorteará viagens para localidades brasileiras e prêmios de até R$ 100 mil.
O estudo mostra que o brasileiro se sente muito atraído pelas promoções, prêmios, programas de milhagens e sorteios vinculados ao uso de cartões. Pense nisso também!
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo