Após reportar avanço de 23,9% no lucro do primeiro trimestre, a Hypermarcas desfruta a boa repercussão dos dados entre investidores e analistas.
Na BM&FBovespa, as ações ordinárias da companhia (HYPE3) subiram 5,50% no pregão desta segunda-feira (7/5), cotadas a R$ 12,65, no posto de segunda maior alta do Ibovespa.
De acordo com os analistas da Planner Corretora, o resultado para o trimestre foi “bom, em linha com o esperado pelo mercado”. A corretora destaca que o crescimento foi impulsionado pela divisão “Farma” da Hypermarcas.
“Após adotar uma política comercial que prejudicou o desempenho da companhia no ano passado, a Hypermarcas volta a demonstrar evolução considerável da receita. Para 2012, a empresa disse que manterá o foco no crescimento orgânico aliado a geração de caixa operacional e redução dos níveis de endividamento”, acrescenta a equipe de análise da Planner, em relatório.
Por sua vez, os analistas Robert Ford, Melissa Byun e Marcelo Santos, do Bank of America Merrill Lynch (BofA) mantêm sua recomendação de compra para os papéis da companhia, cujo preço-alvo fixado por eles é de R$ 18.
“Continuamos a recomendar compra para Hypermarcas devido a sua valorização em relação a outros mercados emergentes de produtos de consumo que são referência e por considerações estratégicas”, afirmam os analistas.
Já a recomendação de Fábio Monteiro e João Mamede, analistas do BTG Pactual, é neutra para as ações da Hypermarcas.
Em relatório, eles explicam que permanecem cautelosos sobre o desempenho em bolsa, mas reconhecem a recuperação que a companhia conseguiu em seus resultados.
“Em geral, um conjunto altamente respeitável de resultados no primeiro trimestre, com os primeiros sinais do processo de recuperação guiado por HYPE3”, avaliam.
Entretanto, os analistas afirmam que a empresa ainda passará por alguns desafios em 2012 para alcançar seu guidance de R$ 850 milhões de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
(Por Brasil Econômico) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo