Mesmo diante de um cenário econômico não muito animador, o setor de franchising continua crescendo no Brasil. O último balanço divulgado pela ABF, Associação Brasileira de Franquias, aponta um crescimento de 5,4% no primeiro semestre desse ano, se comparado ao mesmo período de 2013. Além de outros fatores, esse fato deve-se também a segmentação que este modelo de negócio possui, com diferentes focos das marcas envolvidas no mercado.

A ascensão do poder de compra da classe C e D no Brasil chamou atenção dos empresários de algumas redes de franquias que enxergaram nelas o foco dos negócios. “Sempre achei o mercado de joalheira carente de marcas voltadas para esse público. Foi assim que decidi abrir a Cereja Joias, a proposta são joias premium com preços acessíveis e atendimento diferenciado”, explica Anderson Pereira Silva, fundador e presidente da rede de joalherias Cereja Joias.

A rede abriu a primeira unidade em 2005 e hoje soma oito lojas no estado de São Paulo. Esse ano espera faturar R$ 5 milhões. “O segredo é entender códigos e valores para conseguir se comunicar corretamente com o público alvo”, complementa o presidente. Segundo ele, junto com o aumento do poder aquisitivo nos últimos anos veio também a facilidade do acesso às informações e consequentemente o aumento da concorrência. “Hoje, para ganhar mercado é necessário ter um diferencial. Somos fabricantes de aliança, o que faz nosso preço ser bem mais atraente. Mas não é somente esse o ponto decisivo na hora da compra, acima de tudo, com mais acesso as informações, nossos clientes prezam cada vez mais o atendimento, que tem que ser de primeira”, finaliza Silva.

(Por Varejista) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM