De acordo com projeção da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o mercado brasileiro de e-commerce deve fechar o ano de 2013 com um crescimento de 29% em vendas e um faturamento total de R$ 31 bilhões, o que equivale a 3% das vendas totais do varejo brasileiro.
Os valores ainda estão longe do nível do mercado americano, que movimenta US$ 300 bilhões e respondem por cerca de 10% do faturamento do comércio. No entanto, o crescimento é suficiente para manter as empresas animadas. “Estamos muito otimistas, apesar do desaquecimento de alguns setores da economia e de alguns gargalos que temos de enfrentar, como a falta de infraestrutura logística e a questão tributária”, diz Maurício Salvador, presidente da ABComm.
O otimismo das empresas se sustenta principalmente na possibilidade de expansão da base de consumidores. “No primeiro semestre deste ano, 4 milhões de internautas fizeram sua primeira compra online. Isso representa um acréscimo de quase 10% a uma base de 42 milhões de consumidores”, diz Antônio Miranda, CEO do site de descontos Cuponomia. “Mas quando comparamos com o total de pessoas conectadas no País, que chega a quase 100 milhões, percebemos que ainda há muito espaço para crescer”. Ele acrescenta: “Pela primeira vez, uma geração de consumidores que nasceu com a internet está chegando ao mercado de trabalho e vai consumir mais do que a média”.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo