Varejistas de cinco países foram entrevistados e 73% utilizam a análise de dados para entender o comportamento de compra dos clientes

Pesquisa da IBM com mais de 300 empresários dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Índia e Reúno Unido revela que mais de 70% dos entrevistados usam a análise de dados para entender o que pensam seus clientes. Chamado de “Compreendendo os principais varejistas”, estudo divulga também que 69% das empresas aplicam a análise de dados para informar as estratégias de merchandising e 63% utilizam as informações para oferecer promoções e preços melhores.

O líder de consultoria para o setor de varejo da IBM Brasil, Alejandro Padrón, explica que o estudo prova que a maioria dos empresários já está ciente em como usar a inteligência da informação. “Dessa forma, a área comercial das empresas pode trabalhar alimentada pelos dados dos clientes”, comenta.

Segundo o especialista, isto significa que os varejistas estão de fato lidando com as mudanças no setor. Contextualizando para o Brasil, ele fala que diversos empreendedores brasileiros de pequeno e médio portes trabalhando neste modelo. “Eles estão conseguindo mudar a forma de disponibilizar as informações pros clientes, informatizando completamente os dados. Aí o empresário vai operar o ajuste de sortimento, que tipo de produtos e que faixa de preço é adequada para cada cliente ”, explica. Padrón aposta que os varejistas livres, ou seja, aqueles que já conseguiram implantar a tecnologia, possuem ganho muito maior do que a média geral.

As mudanças necessárias envolvem o formato, área comercial, controle de estoque, entre outros. O especialista da IBM cita o exemplo da Macy’s, fundada em 1891 e considerada a maior loja do mundo. “A Macy’s. mudou completamente a forma que a área comercial trabalha. Se você visitar a loja em NY, a mercadoria que você quer pode não estar na loja fixa, mas o funcionário já vai apurar no tablet em qual depósito ela está disponível e vai entregá-la na sua casa amanhã”, Essa melhoria na inter-relação com os clientes mudou o formato de pensar o merchandising. “O motor da empresa é o cliente”, acrescenta.

Padrón comenta ainda que, conforme os empresários conseguem a redução de preços e aumento da venda, a pressão dos concorrentes também vai aumentar. “A otimização das operações e a aplicação de tecnologia significa um aumento de 10 a 11% nas vendas”, fala.

O estudo indica também que 40% dos clientes que visitaram as lojas líderes de varejo consumiram algum produto e este número reduziu para 29% nos outros varejistas. Os líderes também estão bem a frente quando o assunto é uso da análise de dados. A tecnologia é usada por 73% deles para entender o comportamento de compra dos clientes

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O líder de consultoria para o setor de varejo da IBM Brasil, Alejandro Padrón, explica que o estudo prova que a maioria dos empresários já está ciente em como usar a inteligência da informação

(Por NoVarejo – Escrito por  Rômulo Madureira) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo