Consumidor procurou Jornal da Manhã depois de passar uma hora em fila de supermercado para pagar compras, enquanto vários caixas estavam sem atendentes. A Associação dos Supermercadistas alega falta de mão de obra. Ele também denuncia diferenças de preços nas gôndolas, o que o Procon diz prevalecer o menor valor em favor do consumidor.
O senhor Hélio Silva esteve em um supermercado da cidade e, após aguardar demasiadamente para efetuar o pagamento das mercadorias, tendo diversos guichês sem funcionamento, se deparou com divergência nos valores das prateleiras com o que foi computado no caixa.
Diante da reclamação, a Associação de Supermercados do Triângulo Mineiro (Assuper) explicou a situação dos estabelecimentos do município. Segundo o diretor executivo José Albino Pereira de Sousa, o segmento varejista está sofrendo com falta de mão de obra. Ele pontua que após anunciar na mídia e em faixas nas portas dos supermercados divulgando a contratação com ou sem experiência de pessoas de 16 a 65 anos, e não obter êxito, a entidade procurou a embaixada do Haiti em Brasília e aguarda resposta de nomes e referências de pessoas já legalizadas no país para serem empregadas. “Temos disponíveis 200 vagas, entre elas caixas e repositores de estoque, mas não conseguimos preencher, mesmo oferecendo treinamento”, pontua Albino.
O diretor executivo acrescenta que, em parceria com o IFTM (Instituto Federal do Triângulo Mineiro/antigo Cefet), a Assuper está disponibilizando 48 vagas para curso de açougueiro. Segundo ele, são seis meses, onde o aluno receberá uniforme, material de segurança, vale-transporte e refeição. Porém, somente quatro pessoas até agora se mostraram interessadas. “O curso está em aberto. As aulas não começaram porque a turma não foi completada”, explica, acrescentando que as inscrições estão sendo realizadas na sede da Associação, localizada na avenida Leopoldino de Oliveira, 3.433 – Sala 401. Mais informações no telefone 3312-3125.
Já a diretora do Procon, Eclair Gonçalves Gomes, explica que a lei das filas é direcionada somente para bancos e, para que os estabelecimentos sejam fiscalizados, é necessário lei regulamentando. Diante da divergência de valores, o menor preço prevalece. “Caso não se faça valer, o consumidor pode chamar o órgão, através do 3333-7666”, fecha Eclair.
(Por JM Online) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo