>“O problema é que os clientes não estão mais tão empolgados com a gente”, admite Lars Olofsson, diretor-presidente da operação mundial do Carrefour. “Eles têm nos visitado menos ou estão comprando nos supermercados”, completa o executivo, referindo-se aos hipermercados da rede.
Para voltar a ser atraente, algumas mudanças têm sido realizadas nas lojas. Um exemplo é o que ocorre em um hipermercado próximo a Lyon, na França. Recém-reformado, ganhou prateleiras até o teto e teve seus corredores estreitos substituídos por expositores de iogurte à altura dos olhos de quem circula. A diferenciação dos departamentos por cores também foi reforçada. O mesmo vale para o visual da área de cosméticos. Em setembro, Olofsson deve anunciar quanto investirá em um plano de reformas de hipermercados em toda a Europa.
O fenômeno da redução na frequência de clientes nos hipermercados ocorre em toda a Europa Ocidental. Uma das razões é a alta presença de bens duráveis nos lares. Com isso, tendem a procurar lojas especializadas quando querem renovar algum item. Já para as compras do dia a dia, os supermercados próximos costumam ser a solução.

Valor Econômico e Wall Street Journal – 25/08/2010

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