A Hennes & Mauritz (H&M) sofreu uma queda de 1% em novembro, inferior à prevista, nas vendas das lojas abertas há pelo menos um ano. O resultado esvazia os temores de que a varejista sueca de moda poderia ser mais prejudicada pelo significativo desaquecimento de seu maior mercado, a Alemanha. Considerando-se lojas novas, suas vendas cresceram 7% em novembro, em moedas locais, e 9% no trimestre em relação ao mesmo período de 2011.
A receita do quarto trimestre cresceu 5%, para 37,9 bilhões de coroas suecas (US$ 5,7 bilhões).
A H&M vem-se mostrando uma das mais bem-sucedidas empresas de venda de roupas no ano difícil atravessado pela Europa, mas é perseguida por comparações com a Inditex, a proprietária espanhola da Zara que no ano passado a suplantou como a maior varejista de moda do mundo.
A Inditex informou na semana passada que o total de suas vendas de 1º de agosto a 9 de dezembro tinha revelado um crescimento de 15%.
Os analistas atribuem à espanhola Inditex o mérito de ter sido mais ágil em ingressar em mercados emergentes e em vendas on-line do que a H&M, além de ser mais rápida em reagir às tendências da moda.
Ambas as empresas têm aberto grande número de lojas novas. A H&M deverá inaugurar sua primeira loja no hemisfério Sul – no Chile – no ano que vem.
O grupo sueco operava 2.776 lojas no fim de novembro, 12% mais do que no mesmo período do ano passado, enquanto a Inditex tinha elevado seu número de lojas em 9%, para um total de 5.887, no fim de outubro.
Dados do setor mostraram que as vendas na Alemanha, o maior mercado da H&M, caíram 5% em novembro, o que desencadeou temores de que o grupo sueco poderia registrar um recuo de mesma magnitude à queda de 5% registrada em outubro nas vendas das lojas operantes há pelo menos um ano.
(Por Valor Econômico) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, núcleo de estudos do varejo