É o que revela Marcos Samaha, o presidente da empresa no País. O executivo afirma que o faturamento de agosto e setembro já está “muito melhor” do que era possível prever a partir das análises dos economistas nos meses anteriores. A supermercadista está otimista com a alta do consumo no fim do ano, especialmente em linhas como alimentação, higiene e cuidados pessoais. Depois de fechar o primeiro semestre com crescimento de 12,3% nas vendas totais em comparação com o mesmo período de 2011, o Walmart Brasil espera um desempenho mais robusto na segunda metade de 2012.
Segundo o executivo, os eletroeletrônicos e eletrodomésticos, que têm valor agregado mais alto e dependem de financiamento, apresentam alta mais moderada. Mesmo assim, se a taxa de expansão geral do segundo semestre se mantiver próxima à do primeiro, a rede fechará o ano com desempenho bem superior ao de 2011, quando o faturamento no país avançou 5%, para quase R$ 23,5 bilhões. O tíquete médio também está em ascensão. No segundo trimestre já havia subido 6,5% em relação a igual período de 2011.
A varejista prevê encerrar o ano com cerca de 550 lojas entre todas as bandeiras no país (Walmart, Big, Nacional, Maxxi Atacado, Sam’s Club, Bompreço, Hiper Bompreço, Mercadorama e Todo Dia). Em 2011 a rede passou de 479 para 521 unidades (hoje são 534), mas o número de pontos que serão abertos ainda em 2012 e que já estão em construção para inauguração nos primeiros dias de 2013 chega a 50, explicou Samaha, que fez ontem (26/9) palestra na Federasul (Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Sul).
Os investimentos somarão R$ 1,3 bilhão neste ano no Brasil, ou R$ 100 milhões a mais do que foi aplicado em 2011, incluindo ainda reformas de lojas, construção de centros de distribuição e informática. O orçamento para o ano que vem ainda não foi fechado, mas o foco será mais direcionado para tecnologia do que para a expansão física.
“Vamos seguir expandindo, mas não vamos abrir 50 lojas como neste ano”, disse o executivo, ressaltando que não espera qualquer desaceleração das vendas em 2013. A razão do ritmo menos intenso de inaugurações é que o Walmart já atingiu um “tamanho mais do que satisfatório para ter uma posição relevante no mercado brasileiro e, portanto, não precisa fazer nenhuma sangria para abrir novas lojas”.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, núcleo de estudos do varejo